Uma das viagens mais inusitadas e surpreendentes.
Nunca, até então, tinha colocado a África do Sul na lista dos meus desejos como
destino de viagem. Mas surgiu o convite de uma amiga e, com as férias não
planejadas batendo na porta, programei os serviços, fiz as malas e fui me
surpreender.
A África para mim foi isso, uma surpresa depois da
outra.
Começamos nosso roteiro por Cape Town( Cidade
do Cabo) e segui à risca a dica que repeti por diversas vezes aos clientes:
deixei um dia para curtir a cidade, fazer o passeio à Table
Mountain considerada
como símbolo da cidade, conhecida por suas enormes montanhas com até mil metros
de altura, penhascos e vegetação exuberante, oferece vistas magníficas aos
visitantes ,
ou simplesmente passear pelo Waterfront situado no porto da cidade que passou
por uma grande remodelação na década de 1990. Hoje abriga restaurantes
charmosos, shoppings, cinemas, teatro e hotéis, sendo bastante freqüentado
por turistas e moradores locais.
Cidade do Cabo é a segunda cidade mais populosa da
África e uma das mais bonitas de todo o continente, divide com Sydney
(Australia), São Francisco (EUA) e Rio de Janeiro (Brasil) o título de uma das
baías mais bonitas do mundo.
Dei a sorte de, ao sentar para tomar um café nesse
famoso waterfront - cheio de lojas e bares -, ouvir ao vivo um grupo local que,
do nada, chegou cantando as famosas e, pra mim, agradáveis músicas africanas
que conhecia e já apreciava nos filmes rodados na África.
Além disso, é claro, fiz os passeios clássicos e
básicos oferecidos na cidade como Cabo da Boa Esperança, Ilha das Focas e Praia
dos Pingüins, tudo isso em um dia. Outro dia passeando e degustando os vinhos
na região vinícola e conhecendo Stellenbosch, a segunda cidade européia
mais antiga da África.
No quarto dia, fiz um voo para a reserva privativa
do Kruger, que foi o ponto alto da viagem, fazendo os safáris.
Está certo que eu só vi 4 dos “5 grandes”( BIG
FIVE, refere-se aos 5 mamíferos selvagens de grande porte mais difíceis de
serem caçados. Esses animais são: o elefante, o búfalo-africano, o leopardo, o
rinoceronte e o leão),
mas a procura pelos 5 já me deixou bastante satisfeita com a experiência única.
Apesar de não gostar muito de bichos e escutar a
pergunta “vai fazer o que no Safári, já que não gosta de bichos?”
diversas vezes antes de embarcar, posso garantir que a experiência foi
surpreendente! Tanto a expectativa pela procura dos Big Five quanto
simplesmente o impacto de admirar o nascer do sol que, como diziam os locais,
não é qualquer sol; é o nascer do sol africano. E, acreditem, é uma bola de
fogo diferente.
Eram dois Safáris por dia, um pela manhã bem cedo,
às 6h da madrugada e outro às 16 h, cada um com suas particularidades e
experiências únicas. Pela manhã, o imperdível nascer do sol e a tarde, curtindo
um piquenique regado a vinho local com direito ao pôr do sol em
plena Savana.
Achei também interessante a explicação dos
guias, chamados de rangers, do porquê é recomendado ficar imóvel e em
silêncio dentro dos veículos durante o safári.
O animal vê o veiculo como um animal grande, maior
que ele, uma coisa só, imponente e portanto, perigosa. Melhor não se mexer, se
destacando e ficando vulnerável. Dessa forma, estamos protegidos no
safari.
Esse, aliás, é o motivo pelo qual crianças menores
de 9 anos geralmente não são aceitas nesses passeios, já que elas não
controlam as emoções e a reação ao se deparar de frente com os grandes
animais.
Acho que depois dessa explicação, nunca mais
questionei os lodges sobre aceitação de famílias com crianças menores. Nada
como a vivência!
Terminamos a viagem com um pernoite obrigatório em
Johannesburgo a maior cidade e capital da provincia de Gauteng, aproveitamos para fazer um
tour na cidade. Infelizmente não consegui conhecer o famoso Soweto, bairro foco
da resistência anti – racista e de protestos negros contra a discriminação
racial, mas conheci a última residência do líder Mandela, que dispensa
apresentações.
Documentação
Brasileiros que viajam a turismo,
negócios ou estudos não necessitam de visto para permanência de até 90 dias.
Certificado internacional de vacina
contra febre amarela é exigido independentemente do motivo da viagem
De
setembro a março, é considerado verão na África do Sul e de abril a agosto,
inverno. O país pode ser visitado o ano todo. Entretanto, dependendo do seu
objetivo de viagem, há algumas variações interessantes:
- Para observação de animais selvagens, o melhor é ir no final da Primavera
(Setembro e Outubro);
- As baleias franco-austrais são mais avistadas em meados de Junho até o final
de Outubro;
- As flores ficam mais exuberantes entre Agosto e Setembro;
- Para quem deseja mergulhar, o melhor é viajar fora do Verão (Abril a
Setembro);
- As estações de transição – Primavera e Outono – são as melhores para fazer
excursões a pé, já que faz mais calor em quase todo o país.
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