Toscana



Uma viagem á Toscana, é seguir sem rumo pela lindíssima S-222, estradinha que liga Florença a Siena, com pistas simples e estreita, muitas curvas e vilas minúsculas nas margens. O trajeto cercado de vinhedos premiados, que seguem até onde a sua vista consegue alcançar.

A S-222 passa por colinas cheias de parreiras que dão origem às uvas do vinho Chianti, um dos mais festejados do país. Aqui e ali, você vê os castelos medievais no meio do nada, abadias centenárias e pequenas vilas charmosas. A viagem pode durar uma hora, um dia ou a vida inteira. E isso é o que menos importa.

Quando você chegar a Toscana, esqueça tudo que aprendeu em viagens, guarde os mapas, feche os guias, ignore os roteiros programados. É assim que você descobrirá os maiores encantos da região . Seguir sem rumos pela estrada e entrar nas inúmeras estradas de terra que a cortam pode significar, por exemplo, um encontro inesperado com Volpaia, uma cidadela de contos de fadas onde vivem menos de 50 pessoas. Ou com o Castello di Brolio, cercado de enorme muralhas de pedra e um lindo jardim. Dizem que a fórmula do vinho Chianti Classico teria sido inventada ali, no século 9. Mais adiante, surge a Villa Vignamaggio, onde Monalisa, a musa inspiradora de Da Vinci, teria nascido em 1478. Quando você já esta quase satisfeito , achando que viu tudo o que podia da Toscana, surge Florença. E com ela toda a beleza do rio Arno, que passa sob os arcos da Ponte Vecchio, a grandiosidade da Piazza della Signoria, a imponência da catedral do Duomo. A capital do Renascimento é um delicioso oásis em meio à imensidão do campo. Impossível não se render ao charme de suas ruas e á elegância de seus moradores. Ou não seguir um verdadeiro ritual de peregrinação a suas galerias e museus para ver de perto obras como o Davi de Michelangelo, na Accademia, ou a Venus de Botticelli, na galeria Uffizi, que guarda o maior acervo de arte renascentista do mundo, com mais de 100 mil obras . ( reservas no site. )

O melhor da Toscana é justamente a possibilidade de alternar, em um passe de mágica , o clima de férias culturais com o mais puro dolce far niente. Assim as tardes podem ser embaladas num café com despretensiosas mesinhas ao ar livre ou um mergulho profundo na arte dos séculos 15 e 16. Se o seu negócio é conhecer cidades medievais surpreendentes, o destino pode ser San Gimignano, dominada por torres enormes, ou Il Borro, uma vila que remonta ao século 11 completamente restaurada, de propriedade da família Ferragamo. Nela uma velha ponte de pedra separa o mundo real de um mundo que parece de mentira, onde há apenas uma rua principal, com fachadas coloridas e gastas. Dentro de cada portinha de ferro, escondem-se profissões que quase não existem mais : um sapateiro que faz sapatos a mão , um ourives que cria peças sob encomenda, alfaiates, marcineiros , tudo á moda antiga.

No quesito cidades médias imperdíveis , reinam Arezzo e Lucca. A primeira com seu centro histórico dominado pela linda Piazza Grande, onde foram filmadas varias cenas de A Vida é Bela, é um emaranhado de ruelas em que se enfileiram delis, cafés e antiquários. A segunda é surpreendente labirinto dentro de enormes muralhas, onde a grande atração é a Piazza Anfiteatro, completamente oval. Pisa logo ao lado merece uma passada rápida por causa da famosa Torre e da bela Piazza dei Miracoli, onde ela foi construída , não mais que isso.

Por fim, se a idéia é mergulhar na autentica Toscana, concentre-se na região de Montepulciano. Mais precisamente nas estradas pequenas que ligam Montepulciano a Montalcino, uma cidadezinha erguida no alto de um morro que ganhou fama por seu vinho, o Brunello di Montalcino, apontado como um dos melhores do mundo. Ali estão todas as cenas clássicas da Toscana que povoam nosso imaginário . As plantações de girassóis , os ciprestes simétricos ,os campos dourados de feno.

COMPRAS:

É uma região cheia de Outlets , como Gucci, Prada , Ferragamo , imperdível.

The Mall

Outlet de luxo , com marcas como :Gucci, Giorgio Armani, Sergio Rossi, Yves Saint Laurent, Bottega Veneta, Loro Piana, Agnona, Tod's, Hogan, La Perla group, Salvatore Ferragamo, Ungaro, Ermenegildo Zegna, Valentino Via Europa 8, Leccio/Reggello (Florence), tel.: +39 055 8657775

Space - Prada

SS 69 LEVANELLA - 52025 MONTEVARCHI (AR)

VINHOS:

Degustação de Vinhos – Poggio Antico , famosa na produção de vinhos como o Brunello , Altero e Madre.

 

A Toscana divide-se em 2 grandes áreas geográficas: a zona da costa do Mar Tirreno - desde a província de Livorno e passa por Grosseto até chegar à divisa regional com o Lázio - e às Colinas Centrais das províncias de Florença e Siena. A maior parte das áreas vinicultoras de Pisa e Lucca é continental, mas o clima quente marinho produz vinhos similares aos da costa. As áreas geográficas estão divididas em zonas DOC, com normas de produção próprias e cepas específicas, e os que não fazem parte do sistema DOC usam o rótulo alternativo IGT.

A Costa

A costa da Toscana é a área vinícola que mais cresce na Itália. Graças às propriedades aristocráticas de Bolgheri e às vinícolas butiques de Maremma, investiu-se muito nas regiões costeiras de Livorno e Grosseto nos últimos 10 anos, vantajoso também para as áreas antes pouco conhecidas ao redor de Pisa e de Lucca. Região de vinho tinto, a Sangiovese está presente em DOCs mais tradicionais, Morellino di Scansano, mas o foco são cepas internacionais como Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah. Ao contrário das DOCs mais novas e obscuras, o nome da vinícola indica a qualidade e o estilo do vinho.

Lucca

As colinas ao norte e nordeste da cidade de Lucca produzem pequenos volumes de deliciosos vinhos gouleyant e muitas vezes originais. O solo arenoso favorece brancos e tintos de corpo leve a médio, acidez moderada e fruta saborosa. Colline Lucchesi é uma DOC básica para tintos á base de Sangiovese cujos vinhos mais interessantes provêm da ambiciosa Tenuta di Valgiana.

Pisa

A província de Pisa possui diversas áreas vinícolas que vão desde o sudoeste da cidade, da célebre torre inclinada, até áreas de colinas próximas da costa.

Bolgheri

Esse distrito vinícola desenvolveu-se em torno da lendária Tenuta San Guido, famosa pelo Sassicaia.

Maremma

A Rigor, Maremma é o nome das planícies costeiras da província de Grosseto, mas o termo foi estendido aos distritos vinicultores de toda a costa sudoeste e das colinas próximas no interior - área apelidada de Califórnia italiana. Atraídos pelas condições propícias a vinhos de qualidade em quantidades comerciais, muitos grandes nomes da Toscana (e outros mais distantes) apostaram na área nos últimos 5 anos.

As Colinas Centrais

As colinas centrais foram o pivô do renascimento do vinho nos anos 80, quando vinícolas progressistas estabeleceram o padrão para toda a Itália. Hoje ainda formam o distrito de maior prestígio na Toscana com as clássicas DOCGs à base de Sangiovese: Brunello di Montepulciano, e inúmeros Supertoscanos particulares.

Chianti Classico Chianti

é o nome das colinas que se estendem ao sul, de Florença a Siena, e Chianti Classico DOCG é o tradicional cerne da produção nessa área. Originalmente ao redor das vilas de Gaiole, Radda e Castellina, a área clássica hoje inclui Greve, San Casciano, Barberino Val d'Elsa e Castelnuovo Berardenga. O solo e o mesoclima variam bastante. Os melhores vinhos provêm de terrenos calcário-pedregosos a 350-450m de altitude, que lhes dão corpo e intenso aroma de frutas e de flores.

A Sangiovese é a uva principal, complementada por pequenas parcelas de Canaiolo, de pele vermelha, Colorino e Mammolo e, para consumo cotidiano, as brancas Trebbiano e Malvasia. Chianti Cerca de 2/3 da produção anual de

Chianti

DOCG é feita fora da zona clássico e inclui vinhos genéricos e outros de subzonas específicas. Feito basicamente do mesmo corte do clássico, o rótulo Chianti padrão em geral não é tão interessante, mas algumas subzonas escondem jóias.

Vernaccia di San Gimignano

Citada pela primeira vez em 1276, Vernaccia di San Gimignano DOCG tem a mais antiga linhagem entre os varietais brancos italianos. As vinhas são plantadas nas encostas ao redor dessa cidade medieval, e os vinhos diários tendem a ser leves e secos. Encontram-se texturas mais suaves e o aroma de violeta e amêndoa dessa uva nas melhores seleções, incluindo reservas envelhecidas em carvalho.

Brunello di Montalcino

Essa DOCG criada em 1982 originou-se do que hoje seria designada uma seleção de clones de Sangiovese Grosso - tarefa de um fazendeiro do séc. XIX, Ferruccio Biondi Santi, que selecionou mudas das melhores vinhas de suas terras e as propagou, criando um clone da cepa Brunello (ou Sangiovese) capaz de fazer vinhos bem encorpados para longo envelhecimento. Desde sua primeira garrafa em 1888 até os anos 50, o Brunello di Montalcino foi exclusivo dos Santi. A produção aumentou com a DOC em 1966, mas Biondi Santi continuou sendo o patriarca da denominação. Com a atualização dos padrões de vinificação e enorme expansão dos vinhedos nos últimos 20 anos, uma nova geração de produtores ascendeu.

O Brunello é o único vinho DOCG toscano 100% de Sangiovese e o que mais precisa envelhecer: 4 anos obrigatórios, sendo pelo menos 2 em carvalho. O gosto mudou do vinho mineral seco e pálido do passado para os estilos mais frutados, redondos e de cor intensa. Vinho DOCG mais caro da Toscana, uma boa safra possui todo o caráter maduro do sul da Toscana e a complexidade do longo envelhecimento. Os vinhos têm o sabor profundo e aroma inicial de cereja preta e ameixa, com diversas especiarias e ervas ao fundo.

Vino Nobile di Montepulciano

Montepulciano é uma cidade sobre colinas a sudeste de Siena que faz vinhos DOCG de uma mistura á base de Sangiovese conhecida como Prugnolo. Os morros quentes com muita argila propiciam tintos com taninos sólidos e aroma terroso. Em geral a denominação tem imagem mais tradicional que Chiantie menos elitista que Montalcino, sendo uma boa fonte de vinhos cálidos, de bom custo/benefício e caráter bem toscano.

TOUR VINÍCOLA EM CHIANTI

Esse trajeto cruza o coração de Chianti Classico DOCG, entre as cidades de Florença e Siena, com degustações de alto nível, paisagem espetacular e a vida rural da Toscana, preservada do turismo em massa. As adegas revelam as 2 faces de Chianti: a produção internacional de Fonterutoli e a familiar de Podere Capaccia. Inclui propriedades renascentistas como Vignamaggio e povoados fortificados como Volpaia, com paisagens impressionantes.

*Enoteca Pinchiorri

Prove a culinária toscana de inspiração francesa de Annie Feolde nesse restaurante florentino, 2 estrelas no guia Michelin. A adega de vinhos (maioria italianos e franceses) é incrível, com a maior seleção italiana de magnums e safras históricas.

*Mercado e vinhos regionais de Greve

A maior cidade vinícola de Chianti vem se modernizando, mas o mercado matinal de sábado ainda reflete a vida rural na Toscana. A Enoteca Gallo tem a mais completa seleção de Chianti Classicos da região. Há castelos vinícolas como: Castello di Vicchiomaggio Telefone:055 854079; Castello di Verrazzano Telefone: 055 854243; e Villa Vigmaggio Telefone: 055 854661.

*Catello di Fonterutoli

A família Mazzei tem esse castelo no centro do povoado medieval de Fonterutoli desde 1435. É local para provar vinhos excelentes num cenário típico. Hoje o castelo fica numa propriedade e vinícola moderna, com loja, degustação, visitas guiadas ás adegas e uma osteria. Telefone: 0577 73571 www.fonterutoli.it

*Badia e Coltibuono

A abadia de coltibuono in Gaiole foi fundada nos anos 1000, e seus monges foram os primeiros a cultivar Vitis vinifera na área. Hoje está no centro de uma propriedade de Chianti Classico e oferece visitas guiadas, loja, restaurante e cursos de culinária com celebridades. Telefone: 0577 74481 www.coltibuono.com

*Castello di Volpaia

Por trás dos muros restaurados da minúscula vila de Volpaia há uma vinícola e um lagar de azeite muito modernos (vendemse azeite, vinagre e vinho;). Vale a pena levar os Supertoscanos Sangiovese-Cabernet Balifico e o Chianti Riserva Coltassala.

Telefone: 0577 738066 www.volpaia.com

*Enoteca Italiana

O museu do vinho italiano fica numa fortaleza medieval na fronteira de Siena e oferece exibições, degustações e vários outros eventos vinícolas. A coleção inclui cerca de 1.100 vinhos, a maioria á venda.A enoteca é uma boa fonte de informações

locais. Telefone: 0577 288497 www.enoteca-italiana.com

Dicas para Visitantes:

Trajeto: 117km, começa em Florença e termina em Siena. Duração: Pode ser 1 dia. Atenção as estradas rurais da Toscana são lentas. Vinícolas:A maioria recebe visitantes, mas sempre telefone para confirmar.

Recomendações de restaurantes:

Lo Sfizio di Bianchi
Telefone: 0577 749501

en Gaiole, e Mangiando Mangiando
Telefone: 055 546372 em Greve.

Contatos úteis:

Consórcio de Produtores de Vinho - www.chianticlassico.com



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